O passado conta muito
revela essa sombra estabilizada
chamada pesente.
Apagar luzes
fechar portas
era hábito de coturnos
de galerias subterrâneas
de hinos vergonhosos ufanistas(?)...
Não há como ignorar
o filho sem pai
a mulher sem marido
a família desmontada
mães em rostos talhados de choro...
Não há como rasgar páginas
fechar histórias
debochar da geografia.
O fantasma se esconde
na pilastra da mentira
esconde o retrovisor da verdade.
Até quando vamos fingir?
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