quarta-feira, 30 de julho de 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Esse tudo



De badulaques fiz o meu canto
preparei meu cavalo.
Limpei o lápis
despi a folha
encarei o passado
e ajustei o tempo
-quanto tempo-
silêncio apenas.
Poeta
me tiraste da sombra
me deste o caminho
a educação perdida
a fagulha de vida.
Poeta
sua palavra ainda deixa estrelas
inspira pérolas
brota sensações
abre sensibilidades
nos converte
no erro no tropeço no lampejo
esse tudo
em vida.

Quem sabe?



Quem sabe seu reino
se estenda
léguas memória viva
pedra talhada em sol e luta
Quem sabe
os autos e farsas espalhados
em sertão de tempos e tempos
brasa viva
faísca acesa.
Quem sabe a santa
o novelo ou a porca
traduzam o ineditismo do tempo
passado-presente
novela catarse...
Quem sabe
nesses tempos loucos
de hipocrisia maldita
se atrapalhe e atole
na  identidade bem-vinda
momentos de luz...

Quem sabe?