sexta-feira, 25 de julho de 2014

Quem sabe?



Quem sabe seu reino
se estenda
léguas memória viva
pedra talhada em sol e luta
Quem sabe
os autos e farsas espalhados
em sertão de tempos e tempos
brasa viva
faísca acesa.
Quem sabe a santa
o novelo ou a porca
traduzam o ineditismo do tempo
passado-presente
novela catarse...
Quem sabe
nesses tempos loucos
de hipocrisia maldita
se atrapalhe e atole
na  identidade bem-vinda
momentos de luz...

Quem sabe?

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