domingo, 13 de novembro de 2011

outra do passado

Sou agora passado
Aquilo que passa
sem dó
fio de esperança
beligerância
sorriso sem marra
em amarras de viver.
Espero o amor
há anos -
é uma espera dura
feita de cortes e cicatrizes
algumas lágrimas salvaram-me
trouxeram o sal
para negar
o sangue
e trazer o amor que faltava.
Agora na ausÊncia
o frio o vazio meultiplicam-se
converso com o vento
a maresia.
Cada um confessa seus pecados
a vida cala-se no porto
o meu tempo será ontem
o agora demorará a acontecer.

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